A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) encerrou o mês de abril com alta de 0,47%, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Dos sete grupos componentes do índice, apenas dois apresentaram taxas de inflação menos intensas na passagem da terceira prévia de abril do IPC-S para o dado fechado do indicador no mês passado.

Mais uma vez, a desaceleração nos preços dos alimentos (de 1,12% para 0,64%) foi determinante para o recuo na taxa do IPC-S no mês passado. Em março, o IPC-S havia fechado o mês com alta de 0,61%. Segundo a FGV, dos 21 itens componentes desta classe de despesa, 15 registraram recuos dos preços, com destaque para frutas (de 4,36% para 1,03%) e hortaliças e legumes (de 5,12% para 4,47%). Além de Alimentação, somente outra classe de despesa apresentou desaceleração de preços. É o caso de Habitação, que passou de 0,33% para 0,28% entre a penúltima e a última leituras de abril.

Outras três classes de despesa apresentaram aceleração em sua taxa de inflação, ou deflação mais fraca, no mesmo período. É o caso de Transportes (de -0,17% para -0,14%), Vestuário (de 0,44% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,85% para 0,99%) e Despesas Diversas (de 1,81% para 2,43%). O grupo restante, Educação, Leitura e Recreação, manteve o mesmo porcentual de queda apurado na prévia anterior, de -0,19%.

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito do dado fechado do IPC-S de abril, a Fundação Getúlio Vargas informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em batata-inglesa (26,18%), cigarro (7,48%) e leite tipo longa vida (5,81%). Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em passagem aérea (-13,96%), feijão preto (-15,92%) e gasolina (-0,64%).