O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou uma carta à Fifa promovendo a candidatura de seu país como sede para a Copa do Mundo de 2018 ou 2022. Em sua carta, dirigida ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, Obama lembrou que, quando era criança, jogava futebol "em uma rua de terra em Jacarta", capital da Indonésia.

Em 1994, os EUA foram a sede da Copa do Mundo. Naquele ano, os 52 jogos da competição - marcada pelo tetracampeonato do Brasil - atraíram aos estádios americanos cerca de 3,6 milhões de espectadores, com média de 69 mil torcedores por partida, em números sem precedentes para o futebol no país.

— O futebol unia as crianças do meu bairro. Como pai, vi o mesmo espírito de unidade vibrante nos campos nas quais jogaram minhas próprias filhas em Chicago (EUA) — diz Obama em sua carta a Blatter.

— O futebol é, de fato, o esporte do mundo e a Copa do Mundo promove a camaradagem e a disputa amistosa em todo o planeta — escreveu o presidente americano em seu texto, citado pelos jornais "The New York Times" e "The Chicago Tribune".

A popularidade do futebol no mundo todo e o que Obama descreveu como o "espírito de unidade" do esporte "é o que faz com que esta solicitação seja muito mais do que um assunto esportivo".

— Os EUA convidam o mundo a se unir em nossa nação para uma celebração de nossas esperanças e sonhos comuns — acrescentou o chefe de Estado americano.

O comitê executivo da Fifa definirá as sedes das Copas de 2018 e 2022 em dezembro do ano que vem. Entre os favoritos para sediar a competição em 2018 estão Inglaterra, Espanha e Portugal, sendo que estes dois últimos países apresentaram uma candidatura conjunta. Os EUA são considerados como favoritos para receber a Copa de 2022.

Austrália, Indonésia, México, Rússia, Japão e uma oferta compartilhada de Holanda e Bélgica também estão no páreo para estes dois mundiais. Coreia do Sul e Catar apresentaram suas respectivas propostas apenas para 2022.