| 21/02/2009 10h21min
Depois de deixar a Brasil Telecom (BrT) e vender o controle do Metrô do Rio de Janeiro, o Citibank vai se desfazer da participação de 17% na processadora de cartões de crédito e débito Redecard. A informação, divulgada ontem pelo Wall Street Journal, foi confirmada pela própria Redecard.
O banco, que já foi o maior do mundo, enfrenta a mais grave crise de sua história, corre o risco de ser estatizado pelo governo dos Estados Unidos e tenta fazer caixa de todas as formas.
— (A Redecard) foi informada por seu acionista Banco Citibank de sua intenção de potencialmente realizar uma oferta pública secundária de ações ordinárias de emissão da Redecard de sua titularidade — informou a empresa, em comunicado. Em português, significa que o Citi venderá sua fatia provavelmente por meio de uma oferta pública de ações.
O Citibank divulgou uma nota curiosa.
— Não podemos nos manifestar sobre o assunto, mas confirmamos o conteúdo do fato
relevante divulgado hoje (ontem) pela Redecard —
informou, por intermédio de sua Assessoria de Imprensa.
A Redecard teve lucro líquido recorrente (cálculo que exclui efeitos extraordinários) de R$ 1,1 bilhão no ano passado, o que representou um crescimento de 43,4% em relação a 2007. A margem líquida foi de 42,6%, ante 37,6% em 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.