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 | 12/01/2009 04h58min

Uso de verba indenizatória divide senadores gaúchos

Benefício custou R$ 11 milhões em 2008

A verba indenizatória causa posições divergentes entre os três senadores gaúchos. O dinheiro é aplicado em despesas extras de locomoção, hospedagem, locação de imóvel, contratação de pesquisas, entre outros itens.

Pela primeira vez, o Senado divulgou o total gasto com a verba no ano passado – R$ 10,9 milhões – e o quanto cada senador usou (confira ao lado). Paulo Paim (PT) foi quem mais fez uso entre os representantes gaúchos, ficando em terceiro na relação completa. Do outro lado, Pedro Simon (PMDB) não utilizou a verba.

– Uso a verba regulamentar para a divulgação das atividades do meu mandato dentro dos parâmetros legais. Outros senadores têm outras fontes de renda, eu não – afirmou Paim.

Já Simon se recusa a utilizar a verba indenizatória a que tem direito. Na sua opinião, o parlamentar deve ganhar um salário bom (atualmente, recebe R$ 16,5 mil) para pagar tudo o que é necessário em sua atividade.

– Moradia, carro, telefone, selo, gabinete, passagem de avião, o que é necessário nós temos. O ideal seria ganhar a verba que se precisa, mas como salário. Se não me dão (como salário), então não quero – justificou.

Sérgio Zambiasi (PTB) explica que a maior parte de seus gastos com a verba indenizatória são para manutenção de escritório em Porto Alegre, além da contratação de um cientista político e despesas com combustíveis.

– Tenho audiências segundas e sextas no escritório, recebendo demandas. É uma extensão do gabinete na base – afirma Zambiasi.

A verba indenizatória foi criada em 2003 pelo então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e na prática é visto como um complemento aos salários. As notas fiscais são encaminhadas para a Secretaria de Fiscalização e Controle. Ao Tribunal de Contas da União cabe fazer a conferência das prestações de contas. A divulgação dos dados ao público, portanto, se limita ao valor total de cada senador.

Zambiasi avalia a possibilidade de conversar com seus colegas para aumentar a transparência desse processo. No caso, o detalhamento das despesas.

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