O ministro de Minas e Energia, Edilson Lobão, disse nesta quinta, dia 26, o empréstimo de R$ 2 bilhões tomado pela Petrobrás junto a Caixa Econômica Federal (CEF) não se deve a problemas de caixa. Em evento sobre infra-estrutura, realizado no Senado, Lobão também disse que o Brasil é um dos países emergentes que mais atrai investimentos na área de energia.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o convite para ouvir explicações dos presidentes da Petrobras, Sérgio Gabrielli, da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, e do Banco Central, Henrique Meirelles, sobre o empréstimo.

Devido a repercussão da notícia sobre o empréstimo, a Petrobras divulgou comunicado a respeito de sua saúde financeira. Segundo a companhia, seu Plano de Negócios 2008 - 2012 prevê investimentos de USS 112,4 bilhões (média anual de US$ 22,5 bilhões), com necessidade de captações médias anuais de US$ 4 bilhões. A empresa também apresentou relatório à Comissão de Valores Mobiliários explicando que a contratação foi feita para reforçar o capital de giro da companhia.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que obteve informações de que a Petrobras estaria atrasando pagamento a fornecedores e que isso estaria acontecendo nos últimos 30 dias. Tasso foi responsável, na quarta, pela denúncia de que a estatal petrolífera tomou o empréstimo da Caixa Econômica Federal.