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 | 27/08/2008 03h08min

Bloqueio online de veículos será ajustado para vigorar no RS

Detran gaúcho terá de unificar programa ao novo sistema nacional

Lançado ontem em Brasília pelo Conselho Nacional de Justiça, o sistema online de restrição judicial de veículos ainda não entrará em vigor imediamente no Rio Grande do Sul. Para isso, será necessário adaptar o atual programa gaúcho.

O sistema eletrônico foi criado para tornar mais ágil a cobrança de qualquer débito judicial no país e economizar tempo e dinheiro na expedição de ofícios em papel. Com isso, os juízes poderão bloquear a venda de veículos registrados em nome de pessoas que perdem ações judiciais e adquirem uma dívida com o vencedor da causa.

Antes, juízes tinham de solicitar e aguardar informações dos departamentos estaduais de trânsito (Detrans) e havia o risco de o condenado se desfazer do bem antes de a Justiça conseguir bloquear a venda, evitando a penhora para o pagamento da dívida. Pelo novo sistema, o juiz tem acesso direto ao Registro Nacional de Veículos (Renavam).

No Rio Grande do Sul, desde 2002, o Tribunal de Justiça do Estado e o Detran compartilham um programa da internet que facilita o bloqueio de automóveis para obrigar ao pagamento de débitos similar ao mecanismo anunciado ontem pelo CNJ, batizado de Renajud. Segundo o Detran, os trabalhos já começaram para adaptar o Renajud ao seu sistema.

Até maio, o programa gaúcho era usado apenas para cobrança de dívidas de contribuintes com o Estado. A partir de então, o sistema foi estendido a todas as dívidas, mas era “experimental”, conta o juiz-corregedor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Antonio Vinicius Amaro da Silveira.

— O nosso sistema era incipiente. Espero que o novo seja implantado amanhã — comemorou Silveira.

Outra vantagem para os juízes gaúchos será a economia de recursos. Segundo Silveira, o tribunal paga à Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs) para utilizar o canal de dados com o Detran. O uso do Renajud será gratuito para os tribunais.

— Na verdade, o cidadão é o grande carente nessa relação. Ele tem a sentença favorável e não tem como executá-la. Por isso é que estamos a saudar essa iniciativa — disse o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.

A ferramenta foi desenvolvida em conjunto pelo CNJ, Ministério das Cidades, Ministério da Justiça e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Como teste, o sistema estava funcionando desde maio no Distrito Federal e em Tocantins.

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