Cinco pessoas supostamente envolvidas no gerenciamento do jogo do bicho em Porto Alegre foram indiciadas por sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Oresultado do inquérito, que coloca o grupo entre os líderes da jogatina ilegal em Porto Alegre, será anunciado hoje pelo chefe da Polícia Civil, Pedro Rodrigues. São os desdobramentos da Operação Safári, realizada em novembro pelo Departamento de Polícia Metropolitana (DPM).

Na ocasião, foram realizadas buscas e apreensões em quatro residências onde funcionavam bancas do jogo. A movimentação de cada uma delas chegava a R$ 4,5 milhões mensais, segundo estimativa do delegado Cleber Ferreira, diretor do DPM. Ao todo, as quatro bancas gerenciavam 50 pontos de apostas. Os policiais apreenderam, além de talonários do jogo, agendas com a contabilidade das apostas e mais de R$ 250 mil, acondicionados em cofres. As residências vistoriadas ficam nos bairros Chácara das Pedras, Petrópolis, São José e Higienópolis.

O inquérito apurou que o dono de uma das bancas tem locadora de veículos e uma fazenda de criação de gado na fronteira com o Uruguai.

A Polícia Civil não divulgou os nomes dos indiciados, mas deve fazer isso hoje. Em conjunto, os cinco movimentariam 10% das apostas em Porto Alegre.