A defesa de Marcinho VP, apontado com um dos maiores líderes do tráfico de drogas no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de liberdade ao traficante no último dia 8, pedindo a anulação da sentença que o condenou a 36 anos de prisão, em regime fechado. Mas o STF negou o habeas corpus ao traficante, informa o site G1.

Marcinho VP é acusado de ter encomendado a morte de André Jorge, o Dequinha, e Rubem Andrade, o Rubinho, apontados como pessoas ligadas a um traficante rival, em outubro de 1996.

Os advogados de defesa apontaram falhas no processo do Tribunal do Júri do Rio que condenou Marcinho. Alegam que não há provas concretas da participação dele nos crimes.

Em sua decisão, o ministro Celso de Mello destaca que o exame dos autos evidencia que não houve situação de flagrante ilegalidade ou de abuso de poder. Segundo o ministro, a jurisprudência do Supremo não admite a possibilidade jurídico-processual de determinado tribunal vir a ser substituído prematuramente pelo STF.

A decisão de Celso de Mello de arquivar o recurso impetrado pela defesa de Marcinho VP foi tomada na quinta-feira.