Utilizada na produção dos chamados fertilizantes foliares, a água de xisto começou a ser vendida pela Petrobras no Paraná. A substância foi padronizada e avaliada pela Embrapa, seu uso agrícola foi aprovado pelo Ministério da Agricultura e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) concedeu a licença para a aplicação na agricultura.

De acordo com a Embrapa, o avanço no desenvolvimento da matéria-prima é considerado satisfatório e há a intenção de desenvolver novas fórmulas de fertilizantes com a substância. A empresa terá direito a royalties sobre a comercialização.

As definições das estratégias de negócio e foco das ações de PD&I do projeto foram discutidas na reunião do Comitê Gestor do Projeto Xisto Agrícola, no dia 10 de julho, em Londrina. Os participantes puderam realizar um acompanhamento das ações de pesquisa, verificar o cumprimento das metas e discutir as estratégias para o ciclo 2008/09.

O projeto está localizado na região de São Mateus do Sul (PR) e é destinado a estudar a viabilidade do uso dos subprodutos do xisto como matéria-prima para a formulação de novos insumos agrícolas, como fertilizantes, fitoprotetores e substratos.