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 | 04/07/2008 20h51min

FAO: aumento de inflação poderia levar a um menor crescimento da América Latina

Para organização, ritmo acelerado de crescimento dos países em desenvolvimento dita preços dos alimentos

O incerto panorama internacional de 2008, cujos efeitos começam a ser observados no aumento da inflação, poderia levar a um menor crescimento econômico dos países da América Latina e do Caribe, disse nesta sexta-feira á noite o Escritório Regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

No primeiro Boletim do Observatório Regional de Segurança Alimentar e Nutrição, a FAO disse que os elevados preços dos alimentos "se refletiram através do aumento da inflação regional". Nesse sentido lembrou que em 2007 a inflação na América Latina fechou em 6,3%, pouco mais de 1% que a taxa do ano anterior.

"Considerando 16 economias da região, a média de inflação acumulada geral e de alimentos em maio de 2008 fica em 5% e 7,2% respectivamente, enquanto que nos últimos 12 meses a variação de cada um dos índices foi de 11,1% e de 17,5%", diz o documento.

Segundo a entidade, entre os fatores que explicam a alta dos preços dos alimentos, destacam-se o acelerado ritmo de crescimento dos países em desenvolvimento, a produção de biocombustíveis, os fatores climáticos que afetam a produção e o aumento dos custos de produtos agrícolas por causa dos elevados preços do petróleo.

A isso se soma a redução das reservas de alimentos, a especulação de mercados financeiros e de matérias-primas, e finalmente as políticas reativas para restringir as exportações de alimentos, acrescentou o texto.

Em nível de países, a inflação acumulada de alimentos em maio de 2008 é superior que a inflação geral, e na Bolívia, Colômbia, Brasil, Chile, Peru, Panamá e Venezuela os preços dos alimentos superaram os preços gerais em pelo menos dois pontos percentuais, ressaltou o organismo das Nações Unidas.

Em sua análise, a FAO destaca, no entanto, que a América Latina e o Caribe estão melhor preparados para enfrentar impactos econômicos que no passado "graças ao superávit em conta corrente, a finanças públicas mais ordenadas, uma menor dívida pública e uma dívida externa também menor, assim como maiores reservas internacionais".

AGÊNCIA EFE

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