O dólar à vista abriu em baixa de 0,09% nesta sexta-feira, cotado a R$ 1,602 na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Instantes após a abertura, às 9h22min (de Brasília), a moeda norte-americana ampliava a baixa e cedia 0,16%, a R$ 1,601, na taxa mínima do dia até o momento. Na quinta-feira, o dólar à vista fechou em baixa pelo quarto dia consecutivo, cotado a R$ 1,6035 (-0,22%).

O mercado doméstico de câmbio deve permanecer dividido entre as incertezas externas, que criam volatilidade nas moedas, e as perspectivas positivas para o fluxo de recursos. Hoje a agenda norte-americana é fraca e os mercados já miram a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), na semana que vem.

Com o decorrer do pregão, no entanto, o fluxo efetivo e as perspectivas devem contribuir como fator de queda das cotações, como vem ocorrendo. E o mercado vai ficar de olho na postura do Banco Central e na sua disposição em enxugar recursos.

Nesta semana, as compras da autoridade monetária foram baixas - entre US$ 25 milhões e US$ 50 milhões ao dia, segundo cálculos do mercado - e os especialistas estão entendendo que a autoridade monetária está deixando o dólar recuar.

Além de tudo isso, com a cotação da moeda norte-americana muito perto da marca de R$ 1,60, depois das quedas que foram impulsionadas por entradas de recursos estrangeiros, os últimos pregões, mais especificamente o de ontem, tiveram forte influência de movimentos técnicos de investidores. E isso pode ocorrer novamente hoje.