| 10/06/2008 10h18min
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou em todas as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), conforme dados divulgados nesta terça-feira.
Na comparação com o IPC-S de 31 de maio, a taxa subiu de 1,11% para 1,31% em São Paulo, capital com o maior peso na formação do resultado do índice; no Rio de Janeiro, de 0,89% para 1,13%; em Belo Horizonte, de 0,22% para 0,59%; em Brasília, de 0,78% para 0,99%; em Recife, de 1,23% para 1,43%; em Porto Alegre, de 0,84% para 0,91%; e em Salvador, de 0,28% para 0,76%.
A média para as sete capitais, segundo informou ontem (9) a FGV, ficou em 1,12%. Este resultado é 0,25 ponto percentual superior à taxa divulgada na última apuração (0,87%) e representa o índice mais elevado desde a primeira semana de fevereiro de 2004, quando ficou em 1,22%.
O avanço continua sendo puxado principalmente pelos preços dos alimentos, cuja taxa de variação passou de 2,33% para
2,98%. Os principais destaques nesta
classe de despesa foram: arroz branco (16,95% para 18,44%), feijão preto (1,90% para 4,45%), açúcar refinado (1,10% para 4,82%), aves e ovos (1,68% para 2,61%) e carnes bovinas (3,97% para 4,97%).
Ainda de acordo com o levantamento, o grupo habitação (0,18% para 0,36%) também contribuiu para o acréscimo da taxa do IPC-S, pressionado por gás de bujão (1,54% para 2,19%), taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,34%) e tarifa de eletricidade residencial (-1,08% para -0,52%).
Com menor influência sobre a formação do índice, também registraram acréscimos vestuário (0,37% para 0,46%), educação, leitura e recreação (0,34% para 0,44%) e despesas diversas (-0,08% para -0,02%).
Em movimento oposto, os grupos saúde e cuidados pessoais (0,81% para 0,73%) e transportes (0,21% para 0,17%) registraram decréscimos em suas taxas de variação. O IPC-S foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 8 de maio e 7 de junho e comparados aos vigentes
entre 8 de abril e 7 de maio.