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 | 03/06/2008 13h45min

Brasil terá representantes agrícolas em sete grandes centros importadores

China, África do Sul, Argentina, Estados Unidos, Japão, Rússia, e União Européia terão um adido agrícola brasileiro

A partir do próximo ano, o Brasil terá um instrumento que pode agilizar as relações de comércio com sete dos principais centros importadores de produtos agrícolas brasileiros. Medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada criou a função de adido agrícola, para atuar em missões diplomáticas no Exterior.

China, África do Sul, Argentina, Estados Unidos, Japão, Rússia, e União Européia terão um adido agrícola brasileiro, responsável por levar informações mais qualificadas em negociações bilaterais, principalmente sobre temas sanitários e fitossanitários. No início do ano, a carne bovina brasileira foi embargada pela União Européia e, desde então, inúmeras missões, de vários continentes, têm vindo ao país para comprovar a segurança sanitária do rebanho brasileiro.

Além desses centros, um adido agrícola brasileiro também estará presente na Suíça, onde se encontra a sede da Organização Mundial do Comércio (OMC) e de outros organismos internacionais. O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio da Ministério da Agricultura, Célio Porto, disse que essa era uma reivindicação antiga, porque o país não tem representação especializada no exterior. Segundo ele, a idéia é ajudar a consolidar as relações comerciais que já existem e abrir, com mais agilidade, novos mercados para o agronegócio nacional.

– Sempre que o país tem algum problema, como o Brasil teve em 2005 com a (febre) aftosa, vários países fecham o mercado imediatamente, mas a abertura é um processo negocial muito demorado. Tem que ter muita persistência e presença. Quando é um país muito distante, como na Ásia, fica difícil ter uma presença mais permanente, e, tendo alguém especializado na área, que possa traduzir para a autoridade local os procedimentos, as medidas e tudo que o Brasil fez para resolver o problema, ajuda a acelerar o processo de reabertura – destacou.

O especialista na área agrícola será selecionado em processo interno do Ministério da Agricultura e passará por curso de formação específica para cada uma das missões. Cada missão terá duração de dois anos, podendo ser prorrogada por igual período. A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio realizará periodicamente avaliação do desempenho de cada adido agrícola.

Apesar de a medida provisória que cria a função de adido agrícola já estar em vigor, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que, devido ao processo de seleção e treinamento, esses representantes brasileiros devem começar a atuar somente a partir do próximo ano.

AGÊNCIA BRASIL

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