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 | 29/05/2008 22h02min

Fenasul debate aumento de incentivos fiscais para o setor leiteiro gaúcho

Rio Grande do Sul produz 7 milhões de litros de leite por dia em média

Cristiano Dalcin  |  reportagem@canalrural.com.br

Políticos e produtores gaúchos discutiram nesta quinta-feira, dia 29, o aumento de incentivos fiscais para o setor leiteiro. O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor do país. O debate aconteceu durante a 4ª edição da Fenasul, feira nacional de agronegócios, que acontece no Parque Assis Brasil, em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre.

Até o início da tarde, mais de 2,5 mil animais haviam ingressado no parque, onde a movimentação continua até domingo. A expectativa de bons negócios é grande, tanto que a Cabanha da Maya, que investe em melhoramento genético, trouxe 28 vacas Jersey da fronteira com o Uruguai.

– Nos anos de 2005 e 2006, foi o melhor criador nacional na Expomilk. Então, a Cabanha da Maya vem selecionando tanto animais para pista como para a produção de leite – afirma o expositor Luiz Carlos Pestana.

A feira abriu espaço nesta quinta para discutir o crescimento da bacia leiteira. O Rio Grande do Sul produz em média sete milhões de litros de leite diariamente. O objetivo é aumentar este número em pelo menos 50% e se aproximar de Minas Gerais, o maior produtor do país.

– O produtor entra com os animais, faz o julgamento técnico, faz o leilão, comercializa e vai embora trabalhar na propriedade. Esse é o perfil da Fenasul, um perfil rápido, dinâmico, objetivo para o produtor ganhar dinheiro – explica José Ernesto Ferreira, coordenador do evento.

O debate foi centralizado na tributação. A cadeia produtiva quer que o governo do Estado mantenha a concessão de incentivos fiscais ao segmento leiteiro. Por enquanto, um decreto mantém a redução de 8,5% para 7,5% até outubro.

– Nós queremos discutir com o segmento, com o governo, a possibilidade que se mantenha os créditos presumidos, como existem hoje. Porque tudo que vem se construindo enquanto alternativa econômica, enquanto alternativa de produção, isto seria de extremo prejuízo ao segmento, não permitindo mais com que houvesse esse avanço que hoje nós estamos tendo no segmento – explica Gerônimo Goergen, da Comissão de Agricultura e Pecuária da Assembléia Legislativa do RS.

– O parlamento tem que discutir e desenhar um modelo político contínuo, que as pessoas tenham segurança de que este segmento da economia pode ser investido, porque vai consagrar o seu trabalho, o seu suor e, principalmente, a sua eficiência na prática do segmento que desejou – afirma Alceu Moreira, presidente da assembléia.

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