| 20/05/2008 19h49min
O assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Eduardo da Silva Fernandes, afirmou nesta terça-feira (20) que, além da montagem do dossiê, o ex-funcionário da Casa Civil José Aparecido Nunes Pires lhe fez outras denúncias sobre Erenice Guerra, secretária-executiva da ministra Dilma Roussef (Casa Civil). Seriam essas acusações que Fernandes desejava fazer em sessão secreta da CPI mista dos Cartões.
Por 12 votos a 7, a CPI negou a realização da sessão secreta. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) foi um dos que mais criticou a atitude de Fernandes.
— O fato é que estou me sentindo como cobaia de um professor de aulas de CPI. Se o senhor André Fernandes tem algo para dizer que diga para o Brasil.
André Fernandes justificou não ter falado do tema à Polícia Federal porque o inquérito investiga apenas o dossiê com gastos do governo Fernando Henrique.
— São fatos que não têm conexão direta com o fato apurado. Ele me fez outras
denúncias sobre a Erenice. Eu não quero fazer
publicamente porque pode ser só fofoca — justificou Fernandes.
O assessor do tucano criticou a CPI por ter se recusado a ouvir suas revelações em uma reunião secreta.
— Nunca vi isso de a CPI se recusar a ter informações, de recusar a ouvir quem quer falar. Fernandes afirmou que não irá divulgar as supostas denúncias feitas por José Aparecido.
As informações são do site G1