| 20/05/2008 14h52min
O Brasil pode abrir o mercado dos Estados Unidos para a carne suína, especialmente de Santa Catarina. Uma inspeção veterinária americana deve visitar o estado no início do mês que vem, como confirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.
- Abrir o mercado americano é sempre muito lento. O fato é que este primeiro passo foi dado e as coisas são assim mesmo: um tijolinho em cima do outro e a gente constrói devagar – disse Camargo Neto ao programa Mercado e Companhia, nesta terça-feira, dia 20.
Segundo Pedro de Camargo Neto, nesta primeira fase do processo de abertura de mercado, os americanos querem fazer uma análise detalhada dos riscos. Essa parte mais técnica deve ser concluída ainda neste ano, de acordo com o presidente da Abipecs. Confirmado que a carne suína do Brasil não apresenta riscos, começa o processo político, que considera mais tenso e imprevisível.
Na avaliação de Pedro de Camargo Neto, a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) de reconhecer a tese da regionalização sanitária dos países pouco influi na negociação com os Estados Unidos. Ele explicou que as autoridades americanas já consideravam o conceito. A resolução da OMC, tomada na segunda-feira, dia 19, pode influir na conquista de outros mercados, como o coreano.
- O Brasil precisará ser muito firme com a Coréia. É dizer com todas as letras que o conceito de regionalização é um conceito da OMC e que é obrigada a aceitar, conhecer a região e abrir as exportações.
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Missão sanitária pode iniciar abertura do mercado americano para a carne suína do Brasil
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