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 | 13/05/2008 17h27min

BC mantém como parâmetro meta de inflação de 4,5%, diz Meirelles

A projeção de analistas de mercado para a inflação em 2008 está acima dessa meta, em 4,96%

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira, em audiência no Senado, que a inflação ideal é "aquela que orbita em torno do centro da meta". A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano é de 4,5% de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A meta tem margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo Meirelles, como não é possível prever a ocorrência de possíveis choques externos que poderiam afetar a economia, o Banco Central deve ter como parâmetro o centro da meta.

A projeção de analistas de mercado para a inflação em 2008 está acima dessa meta, em 4,96%. Questionado se os juros básicos no país voltariam a atingir patamares muito elevados, Meirelles lembrou que a Selic já chegou a 45% no passado, o que não deve ocorrer novamente. Hoje, a taxa básica de juros está em 11,75%. Para Meirelles, há uma tendência de queda dos juros, mas "não será linear".

— A firmeza do Banco Central visa evitar o vôo de galinha (no crescimento da economia). A idéia é criar condições para o crescimento sustentável — explicou o presidente do BC. Segundo ele, o objetivo é ter continuidade no crescimento econômico, com inflação sob controle.

— Inflação alta leva à queda do crescimento, cai o poder de compra do trabalhador e a previsibilidade da economia — destacou.

Segundo Meirelles, se forem excluídos os alimentos do índice de inflação, mesmo assim os preços estão crescendo. Meirelles também afirmou que há risco de que a alta de preços no atacado seja repassada para o varejo.

— O Banco Central está analisando todos esses fenômenos — afirmou.

O presidente do BC foi indagado do porquê da decisão do Banco Central de aumentar a Selic em 0,5 ponto percentual, enquanto outros países estão reduzindo os juros, como os Estados Unidos e o Reino Unido. Ele respondeu que "não se faz política monetária por analogia". Meirelles disse ainda que os Estados Unidos, apesar de ter uma economia forte, "não é o mundo", e outros países estão aumentando os juros, como a Islândia.


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