A quase 10 mil quilômetros de distância, um colorado ilustre estará na torcida pelo time. Campeão da Libertadores 2006 pelo Inter, o zagueiro Bolívar acompanha o futebol gaúcho desde o principado de Mônaco, no sul da França. Todos os dias, "depois do almoço", o jogador acessa zerohora.com e outros sites, além de assistir às partidas que são transmitidas pela Globo Internacional.

Neste domingo, o defensor do AS Monaco estará em sua casa torcendo para o ex-clube. Um palpite para a decisão contra o Juventude?

— Inter campeão, não tem jeito. O Beira-Rio vai estar daquele jeito que todo jogador gosta de jogar e aí não tem touca. A camisa do Inter tem um peso muito grande em momentos decisivos. Os jogadores sabem das dificuldades que vão encontrar, mas com 50, 60 mil pessoas no estádio, não vão deixar escapar essa oportunidade.

No sábado, Bolívar jogou contra o Lens, fora de casa. Na noite de sexta, desde a concentração, na cidade de Lens, o zagueiro relembrou, por telefone, os grandes momentos que passou no Inter. Nascido em Santa Cruz do Sul, a 16 de agosto de 1980, ele chegou ao clube em 2003, após passagens por Guarani, de Venâncio Aires, Grêmio (categorias de base), Joinville e Brasil, de Pelotas, mas como lateral-direito. Contestado no início, conseguiu firmar-se três depois, quando Abel Braga o colocou na zaga, inaugurando uma nova fase em sua carreira.

Soberano pelo lado direito da defesa, Bolívar foi um dos melhores zagueiros da Libertadores 2006 e formou uma dupla memorável com Fabiano Eller, deixando o experiente Índio no banco. Negociado com o futebol francês logo após a conquista da América, como zagueiro Bolívar diz que mantém contato com os antigos companheiros.

— Aprendi a gostar demais do Inter. Pelas amizades que fiz aí dentro, pelos títulos. O clube vai ficar para sempre no meu coração — garante.

Clique ao lado para ouvir o áudio e confira o recado que Bolívar mandou da França para a torcida colorada.