| 28/04/2008 11h50min
Um dos maiores eventos de tecnologia agrícola do país, a Agrishow, que ocorre em Ribeirão Preto, é um termômetro do que vai acontecer no setor de máquinas e implementos a cada ano. Em 2008, as vendas do setor devem crescer 50% em relação às do ano passado, quando houve incremento de 45% nos negócios. É o que estima o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchesan.
De acordo com ele, as fábricas de máquinas e implementos estão passando por um cenário de recuperação desde 2007, quando começaram a vender mais após quatro anos de baixa comercialização.
– Estamos retomando sobre uma base muito ruim, que foi a de 2004 e 2005, quando o cenário era de queda de commodities, e a desvalorização do dólar e valorização do real somado a uma seca que ocasionou muitas perdas nas lavouras – lembra.
Conforme Marchesan, as importações de máquinas e imprelentos em ritmo acelerado na terceira semana de abril, em função da queda na cotação do dólar no páis, não preocupa os fabricantes nacionais por "não ser em volume expressivo perto da competitividade das máquinas brasileiras, e por ser esse um dos principais produtos da pauta de exportações do Brasil".
O dirigente da Abimaq afirmou que as indústrias estão preparadas para suportar esse crescimento e atender à demanda este ano. Só na Agrishow deste ano devem ser fechados R$ 800 milhões em negócios, 13% a mais em relação a 2007.
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