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 | 17/04/2008 17h31min

Alta dos juros faz dólar cair 0,36% e fechar a R$ 1,658

Aumento da Selic assegurou a quarta queda consecutiva do dólar

A alta de 0,50 ponto percentual da Selic, taxa básica de juros, para 11,75% ao ano, ampliou a demanda dos investidores locais e estrangeiros por operações de arbitragem no mercado cambial, o que assegurou a quarta queda consecutiva do dólar ante o real e um volume de negócios mais forte. O dólar comercial cedeu 0,36% e fechou cotado a R$ 1,658.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista também recuou 0,36%, a R$ 1,6575. O giro total à vista aumentou 44%, para cerca de US$ 4,272 bilhões.

A queda mais acentuada do dólar ocorreu logo após a abertura dos negócios, quando os investidores ajustaram posições à decisão do Comitê de Política Monetária sobre a taxa de juros, ontem.

Ainda que os investidores externos continuem reduzindo as apostas de cortes mais agressivos nos juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), uma vez que as medidas para injetar liquidez aos bancos que negociam diretamente com o BC americano ajudaram a conter o aperto no mercado de crédito, houve forte demanda por "compra de casado", por causa da expectativa de ganhos com o diferencial de juros interno e externo. Nessas operações, hoje, o investidor adquiriu moeda à vista e se posicionou na venda no mercado futuro.

Durante a sessão, as cotações da moeda americana devolveram parte das quedas e ficaram voláteis, influenciadas pelo vaivém no mercado externo. No início da tarde, o dólar ensaiou leves altas, afetado por saídas financeiras de uma empresa nacional petrolífera, que ontem e hoje teria adquirido pelo menos US$ 300 milhões no mercado à vista para remessa ao exterior, e ainda pela compra de um volume maior de moeda do que o habitual no leilão pelo Banco Central no fim da manhã, cerca de US$ 360 milhões, segundo um operador.

A mudança nas expectativas para o juro nos Estados Unidos amparou-se também nos recentes indicadores de inflação, que foram pressionados pelos altos preços dos alimentos e de energia, e nos fracos balanços corporativos e do setor bancário. Os números contraditórios sobre o desempenho da economia do país também pesaram.

O índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia, por exemplo, caiu para -24,9 em abril, de -17,4 em março, sugerindo uma contração da atividade. O número de pedidos de auxílio-desemprego requeridos na semana passada aumentou em 17 mil, para 372 mil pedidos.

Agência Estado

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