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 | 14/04/2008 06h55min

Parmalat compra por R$ 11,46 milhões fazenda em Alegrete (RS)

Investimento amplia perfil produtivo da Região Sul do Rio Grande do Sul

Ao comprar uma propriedade de 2,5 mil hectares em Alegrete, a Laep Investimentos Ltda, controladora da Parmalat Brasileira e da Integralat, dá início a um novo perfil produtivo da metade sul do Rio Grande do Sul.

Em uma região de forte tradição na pecuária de corte e no cultivo de arroz, o gerente da Integralat no Estado, Luiz Fernando Trindade, pretende "transformar a fazenda de Alegrete no maior tambo de produção de leite do país". O negócio de R$ 11,46 milhões fechado à vista na semana passada foi o primeiro passo.

Dentro de 45 dias, devem chegar as primeiras mil fêmeas à cabanha. Os animais serão transferidos de uma criação que a empresa mantém no Uruguai - em uma estância distante cerca de 650 quilômetros da fazenda gaúcha. Em Alegrete, deverá ser instalado um posto de captação para concentrar a produção leiteira de associados da região, já que a fábrica da multinacional em Carazinho fica a 250 quilômetros do local.

Para o prefeito de Alegrete, José Rubens Pillar (PP), o desembarque da Parmalat reafirma o objetivo de incentivar a diversificação de culturas e inicia um processo de industrialização no município. Pillar calcula que cerca de 2 mil pequenos e médios produtores teriam condições de apoiar o projeto, fornecendo leite à empresa.

– O investimento irá injetar dinheiro no município – acrescenta.

Com o uso de tecnologias para não depender somente das pastagens nativas - muito suscetíveis às mudanças climáticas - , a metade sul do Rio Grande do Sul tem vocação para a pecuária leiteira, diz José Luiz Rigon, superintendente técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Estado (Gadolando). Uma necessidade, acredita o especialista, é o investimento na capacitação dos produtores da região que irão aderir à oportunidade, principalmente na parte técnica e de sanidade animal.

Também no município, uma segunda área de porte semelhante está nos planos da Laep, afirma Trindade. O local seria utilizado para recria, com a previsão de produzir 4 mil novilhos por ano. As negociações já estariam em andamento.

– Escolhemos o Rio Grande do Sul, primeiro, porque a fábrica de Carazinho pode captar mais leite. Segundo, pela possibilidade de produção de leite a pasto, que tem um baixo custo, e, em terceiro, pela proximidade com o Uruguai – explica.

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