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 | 11/04/2008 10h28min

Crescimento do poder aquisitivo no Nordeste atrai novos empreedimentos para a região

Nestlé, Sadia e Perdigão apostam em grandes investimentos na região

Mitchel Diniz  |  reportagem@canalrural.com.br

A china brasileira. É assim que o Nordeste ficou conhecido entre as empresas que apostam na região. Com o aumento na renda do nordestino, cresceu também o consumo de produtos supérfluos e o número de investimentos por parte de grandes companhias.

Recursos da Previdência, programa Bolsa Família e incentivos fiscais estão entre os fatores que colaboraram para o crescimento do Nordeste brasileiro. A região, que antes só era lembrada como a mais carente do país, hoje chama a atenção dos empresários.

– Se o Nordeste hoje cresce 25% acima da média nacional é natural dizer que pelo menos 25% a 30% do consumo no Brasil está focalizado ali – disse o diretor da Brazil Trade Show, Antonio Mastandonakis.

Num ritmo semelhante ao da maior capital do país, São Paulo, o Nordeste cresce estreitando laços com investidores de peso. As grandes empresas do eixo sul-sudeste reconhecem o potencial da região que, hoje, tem um mercado consumidor em expansão.

O consumo de supérfluos aumentou entre os nordestinos e atraiu grandes companhias, como a Nestlé, que possui uma fábrica em Feira de Santana, na Bahia.

– Nós fizemos um investimento de R$ 120 milhões, pensando em quatro anos de ocupação. Já estamos duplicando a fábrica. Nós segmentamos o Brasil não por zona geográfica, mas por perfil de consumidor. Isso tem dado um resultado muito positivo. A área que mais cresceu pra nós no ano passado foi a região nordestina – conta o presidente da Nestlé no Brasil e América Latina, Ivan Zurita.

Outras duas grandes empresas do setor de carnes e lácteos também apostam na região. A Sadia investiu R$ 200 milhões na construção de uma fábrica e uma central de distribuição em Pernambuco.

– Nós vamos começar produzindo as matérias primas na região onde já produzimos e mandando pra processar, e numa segunda fase nós temos interesse em ter até produção da matéria-prima lá no Nordeste – afirmou diretor de Controle e Relações com Investidores da Sadia, Welson Teixeira.

Já o investimento da Perdigão é da ordem de R$ 500 milhões. A companhia pretende construir o maior pólo industrial do Nordeste para o processamento de carne e leite na região.

– A gente queria uma bacia leiteira, a gente queria ter o produto lácteo mais próximo do consumidor final. A gente até brinca com os investidores que o Nordeste é a nossa China, que cresce a taxas chinesas. E, de fato, isso a gente tem experimentado até do ponto de vista do crescimento das vendas nossas regionais – diz o diretor financeiro da Perdigão, Leopoldo Viriato Saboya.

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