| 11/03/2008 07h40min
Em visita ao Estado no primeiro dia de inspeções da missão européia a propriedades gaúchas, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que o ritmo de liberação de fazendas para exportar à União Européia dependerá de o Brasil atender às exigências de rastreamento do gado.
Durante a abertura da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, ontem, disse ter convicção de que o comércio de carne com os países do bloco estará restabelecido até dezembro. No fim do ano, afirmou, será possível adicionar entre 4 mil e 5 mil fazendas brasileiras à lista de autorizadas. Atualmente, 99 propriedades estão aptas pelos europeus.
- À medida que tivermos (país) condições de apresentar propriedades em ordem para atender os requisitos, não há prazo e não há número limite - reforçou Stephanes.
O ministro adiantou que, num segundo momento, serão discutidas alterações de regras do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina
(Sisbov), consideradas por ele "rígidas
demais para o contexto brasileiro". E voltou a criticar a cadeia produtiva:
- Falharam as propriedades, frigoríficos, as certificadoras e falhou também o Ministério da Agricultura. Agora, neste momento, o importante é que o mercado está aberto.