| 26/01/2008 17h30min
Técnicos da Embrapa Cerrados (Brasília- DF) envolvidos no projeto “Fontes alternativas potenciais de matérias-primas para produção de agroenergia” estão fazendo visitas a áreas nativas de macaúba para estimar a produtividade, época de florescência, quantidade de cachos e forma de germinação da espécie que começa a ser estudada como fonte de matéria-prima para produção de óleo substituto de diesel.
A pesquisadora Jozeneida Aguiar, responsável pelo projeto componente que visa avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais da macaúba e do pequi no Cerrado, explica que durante a última visita realizada, na quinta, dia 17, a equipe fez coleta de cachos de macaúba para pesagem e medição em áreas próximas ao km 56 da BR-020.
O material coletado deve gerar dados que sirvam de subsídio ao projeto. Desde setembro de 2007, quando começaram as visitas a áreas nativas com plantas oleaginosas, foram coletados também frutos, folhas e flores de pequi, além de ser feita a medição das árvores, na região de Montes Claros (MG).
Além do estudo sobre a cadeia produtiva do pequi e da macaúba, o projeto também contempla pesquisas com pinhão-manso, conduzidas pela Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), e tucumã, lideradas pela Embrapa Meio Norte (Teresina-PI). O projeto em rede conta ainda com a participação da Embrapa Soja (Londrina-PR), Embrapa Florestas (Colombo-PR) e Universidade de Brasília.
A entrada em vigor da Lei que marca o início da adição de 2% de biodiesel ao diesel mineral e as discussões sobre a competição das culturas das matérias-primas do biodiesel com a produção de alimentos aumentam a importância da pesquisa voltada para a agroenergia.
EMBRAPA