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 | 21/01/2008 21h10min

RS e Paraná querem produzir metade do consumo anual de trigo no país

Estados podem chegar a mais de 5 milhões de toneladas por ano, segundo João Carlos Machado

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, se reuniu nesta segunda, dia 21, em Brasília, com os secretários estaduais da Agricultura do Rio Grande do Sul e do Paraná, João Carlos Machado e Valter Bianchini, respectivamente, e lideranças de entidades de produtores integrantes da Câmara Nacional das Culturas de Inverno. O compromisso assumido diante do ministro foi o de suprir metade do consumo anual de trigo no Brasil. Também foi entregue a Stephanes um documento contendo 10 reivindicações dos triticultores da região Sul do Brasil.

— Se o governo federal voltar a ter um programa de incentivo à produção de trigo, só o Rio Grande do Sul e o Paraná podem produzir mais de 5 milhões de toneladas por ano das 10,5 milhões de toneladas por ano consumidas pelos brasileiros — disse Machado, que destacou os dois Estados como os maiores produtores de trigo do país, somando aproximadamente 3 milhões de toneladas/ano.

— Como todos os produtos agrícolas, o trigo está em alta no mercado internacional. Só falta apoio para o plantio — completou.

Segundo o secretário, o ministro determinou à equipe técnica da Secretaria de Política Agrícola (SPA) uma análise criteriosa das sugestões feitas pela Câmara Nacional das Culturas de Inverno, coordenada pelo presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto.

— O ministro foi sensível ao nosso pleito, sobretudo porque uma maior produção de trigo reduziria a dependência do mercado externo, especialmente da Argentina — destacou Machado, que alertou sobre a importação inclusive de farinha de trigo, deixando moinhos ociosos e gerando desemprego no Brasil.

Reivindicações

As reivindicações para incremento do plano de safra 2008 incluem o aumento de recursos para custeio (R$ 1,3 bilhão) para propiciar o cultivo de 2 milhões de hectares, o reajuste do preço mínimo do trigo em 25% (passando dos atuais R$ 400,00 para R$ 500,00 a tonelada), a redução dos juros de custeio de 6,75% para 4,5% ao ano, aumento do seguro rural, manutenção da tarifa externa comum (TEC) para o trigo e seus derivados, monitoramento dos preços de insumos (principalmente fertilizantes), manutenção dos atuais mecanismos de comercialização, concessão de financiamentos para 70% da área plantada (hoje em 35%) e regulamentação da entrada de farinha da Argentina.

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