| 22/11/2007 15h47min
O produtor paranaense tem até o dia até 30 deste mês para comprovar junto às unidades veterinárias da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento a vacinação do rebanho contra febre aftosa.
Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, a partir de dezembro, a propriedade que não comprovar a vacinação será visitada pelas equipes de fiscalização.
Será obrigatória a apresentação da nota fiscal de compra e do formulário discriminando o rebanho da propriedade por faixa etária e sexo. As propriedades que não apresentarem esse documento serão autuadas e estarão sujeitas a multa de R$ 78,00 por animal não vacinado.
– A comprovação da vacinação do rebanho terá reflexos positivos para o Paraná, porque esse é um dos requisitos exigidos para o estado conseguir novamente o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa com vacinação – disse o secretário.
Bianchini lembrou que uma missão de auditores de países da União Européia esteve recentemente no país para averiguar as condições de sanidade agropecuária no estado. Segundo ele, avaliação preliminar do Ministério da Agricultura e do Abastecimento indica que o Paraná atendeu as expectativas exigidas, mas o relatório final será concluído e divulgado dentro de 15 dias.
O trabalho da missão foi verificar a possiblidade de ampliar a compra de carne bovina do Brasil, atualmente restrita a poucos estados. De acordo com o secretário da Agricultura, o reconhecimento internacional de que o Paraná está livre da febre aftosa só será possível após outra auditoria, prevista para dezembro, com a vinda da missão da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).
A expectativa é que do dia 1º de novembro, quando começou a campanha de vacinação, até o último dia 20, 100% do rebanho de bovinos e bubalinos, estimado em 9,5 milhões de cabeças e distribuídos em 215 mil propriedades no estado tenham sido imunizados.
AGÊNCIA BRASIL