| 13/11/2007 17h30min
O ministro da Integração, Geddel Vieira Lima, afirmou nesta terça, dia 13, após a abertura do seminário São Francisco – a Realidade de um Rio, em Brasília, que o processo de transposição das águas do Rio São Francisco não será interrompido. Ele considera a fase mais complexa de discussões superada e esclarece que apenas interferências de ordem técnica serão admitidas.
– Não temos mais tempo para considerar, no atual estágio, questões meramente ideológicas. Essa obra é para ser discutida do ponto de vista técnico e no que ela representa para o Brasil. A transposição é para servir de paradigma para quebra de preconceitos. Não vou fazer disso um embate político – garantiu.
Geddel afirmou que reconhece como legítimos alguns posicionamentos contrários à transposição, que pretende levar água à região setentrional do Nordeste. Ainda assim, o ministro considera o processo irreversível.
– Mais do que inevitável, a transposição é necessária. Estaremos sempre dispostos a ouvir quem tem posições contrárias, mas não com o objetivo de parar as obras, mas sim para encorporar críticas corretas e honestas que aprimorem o projeto – afirmou.
A transposição deve ganhar fôlego com investimento de capital privado, indicou o ministro. A expectativa é de que nas próximas semanas seja anunciada alguma parceria para as obras no percurso do rio.
– Já estamos em fase de abrir as propostas. Talvez em 15 ou 20 dias já deveremos anunciar contrato com a empresa que vencer o primeiro lote do eixo norte das obras – disse o ministro.
AGÊNCIA BRASIL