| 06/11/2007 13h45min
O primeiro chip comercial projetado no Rio Grande do Sul será usado pela Altus, de São Leopoldo, cidade da Grande Porto Alegre, no sistema de automação do gasoduto Urucu-Manaus, da Petrobras.
Finalizado em março deste ano, o chip é resultado de um projeto que envolveu a Altus, o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Com valor de R$ 32,8 milhões, o contrato foi assinado em outubro e irá incrementar o faturamento da empresa. A previsão é encerrar o ano de 2008 com faturamento de R$ 60 milhões (crescimento de 70% sobre os R$ 35 milhões previstos para 2007).
Localizada no pólo de informática de São Leopoldo, a Altus tem subsidiárias na Argentina, nos Estados Unidos e na Alemanha. Com o sistema implantado pela empresa com a tecnologia gaúcha será possível fazer o monitoramento, controle e segurança do gasoduto que está sendo construído pela Petrobras. A automação garante a operação remota do sistema diretamente do Centro Nacional de Controle Operacional, no Rio de Janeiro.
Para os próximos três anos, a Altus prevê investimentos de R$ 9 milhões em pesquisa e desenvolvimento.
Em sua primeira fase de operação, o gasoduto transportará 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia do campo petrolífero de Urucu, no município de Coari, até a capital do Amazonas.
O gasoduto terá 662 quilômetros de extensão. O contrato para fornecimento de tecnologia ao gasoduto é o principal marco dos 25 anos de fundação da Altus, completados em 2007.
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