| 30/10/2007 10h57min
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) recuou 0,24 ponto percentual de setembro para outubro deste ano, ao cair de 1,29% para 1,05%.
Apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), órgão da Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro, o IGP-M de outubro reflete a queda nos preços no atacado e elevação dos preços no varejo (ao consumidor) e na construção civil.
Com a alta de outubro, a inflação acumulada em dez meses do ano ficou em 5,16% e, nos 12 meses fechados em outubro, a taxa anualizada, em 6,29%.
O índice apurado pela Fundação Getúlio Vargas serve de referência para a correção de preços como os dos alugueis residenciais e comerciais e algumas tarifas públicas.
De acordo com a FGV, de setembro para outubro o Índice de Preços no Atacado (IPA) subiu 1,42%, retração de 0,41 ponto percentual, em relação à alta de 1,83% de setembro.
Houve contribuição significativa provocada pela queda dos produtos agrícolas e industriais, entre um período e outro. No primeiro caso, os preços retraíram de 5,57% para 4,57 – queda de 1 ponto percentual. No segundo, o recuou foi de 0,27 ponto percentual: de 0,59% para 0,32%.
Enquanto isto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,28% em outubro, registrando alta de 0,7 ponto percentual em relação ao resultado de setembro. Neste caso, quatro das sete classes de despesas apresentaram acelerações - sendo que a principal contribuição foi dada pelo grupo Alimentação de 0,11% para 0,64%.
Também apresentaram aceleração de preços os grupos Vestuário (de 0,76% para 1,45%); Transportes (de menos 0,37% para menos 0,18%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,16% para 0,24%).
Já os grupos Habitação (0,47% para 0,07%); Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 0,15%); e Despesas Diversas (0,11% para 0,02%).
Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) registrou, em outubro,
taxa de variação de 0,49%, alta de 0,10 ponto
percentual em relação aos 0,39% da variação de setembro. Neste caso, a alta foi puxada por apenas um dos três grupos que compõem o indicador: Materiais (de 0,47% para 0,98%, entre setembro e outubro).Os grupos Serviços e Mão-de-Obra recuaram (respectivamente, de 0,65% para 0,39% e de 0,26% para 0,05%).