| 24/10/2007 18h33min
Na próxima quinta-feira terá fim uma pendenga judicial que envolve o Avaí e pode resultar, inclusive, na suspensão do presidente do clube João Nilson Zunino. O dirigente corre o risco de ser punido por ter participado de uma transação irregular de repasse do jogador Batista ao Paraná, mesmo com uma decisão judicial em trâmite.
A confusão também pode levar a perda de 72 pontos por parte do Paraná no Brasileirão, que teria utilizado o volante irregularmente no campeonato.
O caso
O imbróglio, que envolve Adap, Paraná e o Avaí, começou no Brasileirão de 2006, quando o volante Batista, emprestado pelo Adap ao Paraná, não teve firmada a prorrogação do seu contrato junto à CBF. O jogador deveria voltar ao antigo clube (Adap), mas não recebeu salário e acionou a Justiça Trabalhista, solicitando o direito de atuar em um outro time.
É aí que o Avaí entra na história: o clube catarinense assinou contrato com o atleta, com autorização judicial, enquanto se resolvia o mérito do litígio entre Adap e Paraná.
Mas no fim de agosto deste ano, o Avaí repassou Batista ao Paraná, por empréstimo, sem consultar a Adap, e ignorando a decisão da Justiça.
Respingos no Avaí
O advogado do Avaí Sandro Barreto, garantiu à CBN/Diário que está tranquilo quanto ao caso.
- Nada vai respingar no Avaí,porque o Avaí não tem culpa de absolutamente nada. O Avaí nao faz parte do processo da Justiça do Trabalho – assegurou, lembrando que foi dada a Batista a oportunidade de atuar em qualquer clube.
Quanto à situação de Zunino, o advogado afirmou que não sabe porque o dirigente teve seu nome citado. Além disso, Barreto afirmou que, caso o Avaí seja atingido de alguma forma, caberá ao jurídico do clube contestar a ação.
– O Avaí não tem nada a ver com o problema – finalizou.
COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE E DA CBN/DIÁRIO