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 | 14/03/2007 18h44min

Nova lei de rescisão pode revolucionar futebol europeu

Para deixar um clube, atleta só precisará pagar a quantia restante de seu contrato

Uma decisão aprovada pela Justiça portuguesa pode revolucionar o futebol em toda a Europa: segundo a nova lei, os jogadores que quiserem deixar um clube só precisam pagar a quantia restante de seus contratos para sair.

O presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol de Portugal (SJPF), Joaquim Evangelista, disse nesta quarta que a decisão judicial, aprovada na segunda e divulgada apenas hoje, cria jurisprudência e pode ser invocada imediatamente.

Evangelista explicou que esta sentença afeta o mercado português, mas trata-se de um novo caso Bosman e terá repercussões no regulamento internacional de transferência de jogadores. O tribunal anulou três cláusulas do contrato coletivo assinado em 1999 entre SJPF e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), pelas quais os jogadores teriam de indenizar o clube de acordo com a cláusula de rescisão.

O Supremo considerou também que os jogadores podem assinar por outra equipe até a abertura do próximo mercado de contratações. Atualmente, eles não podem fazê-lo durante o tempo em que seu contrato anterior estiver em vigor.

Com a aprovação desta medida, o atacante Simão Sabrosa, destaque do Benfica, pode deixar o clube por € 5 milhões - um quarto dos € 20 milhões exigidos, já que lhe restam 40 meses de contrato e seu salário é de aproximadamente € 125.000 mensais.

O Sporting de Lisboa também pede € 20 milhões por uma de suas grandes promessas, o jovem Nani. Porém, ele pode sair agora por apenas 192 mil euros.

O presidente do sindicato de jogadores disse que, após meses de silêncio, a LPFP já entrou em contato com eles para começar a estudar possíveis alterações no contrato coletivo.

Hermínio Loureiro, presidente da Liga, se mostrou cauteloso ante as mudanças que podem acontecer devido à nova lei e reafirmou que já foram iniciadas conversas com o sindicato para se chegar a um equilíbrio, porque o futebol não quer estar à margem da lei.

O processo judicial foi aberto em 2000, quando o atacante português José Antonio Ramos assinou com o Salamanca espanhol e o União de Leiria ao mesmo tempo.

AGÊNCIA EFE

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