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Os últimos desastres ambientais no Japão e no litoral do Paraná nos faz pensar em como podemos ajudar uma população que, de uma hora pra outra, se vê sem casa, comida, roupas e até mesmo sem família. Entre tantas formas de ajuda, como a doação de roupas, água e alimentos não perecíveis, por que não se tornar um voluntário da Cruz Vermelha e já adquirir conhecimentos sobre cidadania e voluntariado?
O trabalho de voluntário é aberto para homens e mulheres e a característica principal é querer ajudar. “O que rege o voluntariado é a disposição em ajudar. Considero uma das principais características a prontidão. Precisa ter iniciativa, ser tolerante, e também ser capaz de trabalhar em equipe. A idade mínina é de 16 anos, e menores apenas acompanhados pelos pais”, lembra Vilma Kuckel, assessora de Comunicação e Marketing da Cruz Vermelha do Paraná.
Para se tornar um voluntário da Cruz Vermelha, é preciso assistir a uma palestra no Centro de Ação Voluntária. Lá, os interessados participam de palestras e aprendem sobre a lei que rege o voluntariado, têm noções sobre cidadania e a solidariedade, além de saber sobre os direitos e responsabilidades do voluntário. “Todos terão acesso ao banco de dados com vagas para atuar em ONGs de Curitiba e Região Metropolitana. Após as palestras, cada voluntário está livre pra escolher a atividade com a qual mais se identifica”, ressalta Vilma.
» Saiba como ajudar as vítimas no litoral. Os itens mais pedidos são: alimentos não perecíveis, material de higiene e roupas!
Uma vez inscrito no Paraná, o voluntário não pode ser utilizado em outros lugares do Brasil. É importante lembrar que a Cruz Vermelha não oferece credenciais e cada país tem suas regras e condições. “O conhecimento do serviço voluntário é sempre útil em qualquer lugar do mundo. Mas é preciso lembrar que, embora a Cruz Vermelha seja uma instituição de caráter internacional, há de se respeitar os critérios próprios de atuação para cada região”, lembra Vilma.
Na Cruz Vermelha, exceto em situações de emergência ou calamidade, o voluntário se prontifica dentro das suas possibilidades, adaptando-se aos horários de atuação.
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