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O Grêmio ficou nove dias longe de Porto Alegre para enfrentar o Fluminense no Rio de Janeiro e o Goiás em Goiânia. Voltou nesta quinta, no início da tarde, e à noite já começa a concentração para a partida contra o Ceará, no sábado, no Olímpico. Nesta tarde, os reservas ainda trabalharam sob forte calor no campo suplementar. A distância da família é sentida pelos jogadores, mas Diego Clementino ressalta que é um mal necessário.

– Tivemos nove dias fora de casa, mas tudo em prol da equipe, do nosso objetivo, que é ir em busca da Libertadores. A única coisa ruim é ficar longe da família, mas todos nós somos profissionais para conviver com essas situações – destacou o atacante.

Clementino já encontrou um apartamento em Porto Alegre, onde mora sozinho. Mas por enquanto. A namorada se junta a ele no meio do ano que vem. O atacante tem contrato com o Grêmio até o final de 2011.

Com frases curtas durante a entrevista coletiva, Clementino disse que é mais reservado, mas também curte umas brincadeiras com o grupo. Fora do ambiente de trabalho, ele se distrai vendo filmes.

– Sou um cara de poucas palavras, mas sempre quando aparece oportunidade de conversar com os companheiros, de brincar, eu participo. Fora do campo gosto de ir no cinema, vou à igreja, gosto muito de ver filmes em casa também – comentou.

O talismã

Em oito jogos pelo Grêmio, Clementino fez três gols. O atacante entrou poucos minutos em cada partida, mas conseguiu corresponder e agradou a torcida logo que chegou. Questionado durante a entrevista se ele se considera um talismã do técnico Renato – que sugeriu sua contratação – ele apenas disse que quer continuar trabalhando para ajudar o time.

– Talismã é bom ser, mas eu quero continuar fazendo meu trabalho, lutando, sempre pensando em ajudar o Grêmio.

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