| 13/12/2005 17h31min
O vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior, José Augusto de Castro, afirmou que os países desenvolvidos oferecem "muito pouco" em comparação ao que exigem dos países em desenvolvimento. Para Castro, a abertura do mercado desenvolvido a produtos agrícolas como contrapartida à redução do nível tarifário dos produtos e serviços dos países subdesenvolvidos pode gerar um impasse na reunião da OMC.
– É uma negociação na qual alguns querem muito e outros querem oferecer pouco – afirmou Castro. – Na realidade os países desenvolvidos, leia-se Estados Unidos e União Européia, oferecem muito pouco para abrir os mercados de produtos agrícolas, principalmente, na redução dos subsídios. A tendência, infelizmente, é não se chegar a nenhum acordo – acrescentou.
Castro afirmou que a redução de subsídios é questão "prioritária" para o Brasil, que é um grande produtor agrícola. Segundo Castro, se isso acontecesse o país teria condições de exportar mais e com
valores mais elevados.
– Assim, poderia gerar mais empregos e reduzir a dependência do capital externo – concluiu.
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