| 07/03/2002 12h17min
Fernando Henrique Cardoso reagiu com naturalidade à decisão do PFL de deixar o governo. Segundo o líder do partido no Senado, José Agripino Maia, FH entendeu que esta foi uma posição refletida do PFL diante dos últimos acontecimentos. Na última sexta-feira, 1º de março, a Polícia Federal (PF) realizou uma vistoria no escritório de Jorge Murad, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney. A ação da polícia foi interpretada por pefelistas com um ato partidário, que objetivaria privilegiar a candidatura do tucano José Serra.
Nesta quarta-feira, 7, o PFL anunciou que recomendaria a saída de três ministros e de 2 mil pessoas que ocupam cargos no segundo escalão do governo federal. A decisão foi tomada depois que Roseana garantiu que desisitiria da candidatura à Presidência da República caso não obtivesse apoio do partido. A Executiva Nacional do PFL está reunida em um hotel em Brasília.
Marco Maciel disse que não irá renunciar à vice-presidência. Ele deixará o cargo em abril, quando passará a se dedicar à candidatura ao Senado por Pernambuco. Os ministros José Jorge (Minas e Energia), Roberto Brant (Previdência) e Carlos Melles (Esportes e Turismo) já colocaram seus cargos à disposição de FH.
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