| 30/11/2005 16h33min
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou hoje que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre já era esperada e não configura uma tendência. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) mostraram uma retração de 1,2% na soma das riquezas produzidas no país no terceiro trimestre de 2005, em relação ao segundo trimestre deste ano.
– Olhando à frente, a flexibilização da política monetária, a continuidade no aumento das vendas e da renda indicam que o crescimento não vai parar. Não há processo de crescimento que seja uma curva linear sem interrupções – disse o ministro, que acompanha o presidente Lula em viagem oficial à Argentina.
O ministro foi questionado pelos repórteres se o país vai crescer menos de 3% este ano.
– Vamos refazer as contas. Logo esses números vão ser avaliados e divulgados. O mais importante é observar neste momento se essa indicação do terceiro trimestre é uma tendência ou se é apenas um momento fora da curva de crescimento. Todos os indicadores mostram que esse é um momento de redução dentro de uma linha de crescimento que prossegue – afirmou o ministro.
De acordo com o IBGE, para o país conseguir crescer 3% este ano, a economia precisará expandir 4,3% entre outubro e dezembro, contra os mesmos meses de 2004. Com o resultado negativo deste trimestre, já há quem aposte num afrouxamento maior da política monetária. Um corte de um ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) não está descartado por analistas de mercado.
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