| 28/08/2008 14h09min
Se a despedida de Fofão será um baque para a seleção brasileira feminina de vôlei, a situação tem chances de ficar ainda mais complicada para o técnico José Roberto Guimarães. Isso porque ele talvez seja obrigado a iniciar o próximo ciclo olímpico com duas levantadoras novas. Reserva de Fofão, a gaúcha Carol Albuquerque também pode ter encerrado a sua trajetória com a medalha de ouro na Olimpíada de Pequim.
– Ainda não decidi nada, mas preciso sentar para conversar com o Zé Roberto – declarou a atleta, de 32 anos, que seria naturalmente promovida à titularidade da equipe.
– Estamos começando a comemorar nossa conquista agora. Vou ter esse torneio de Fortaleza para conversar e ver quais serão os planos – emendou a atleta, se referindo a um quadrangular que a seleção verde-amarela participará entre 3 e 7 de setembro na capital do Ceará.
Mãe de Matheus, de quatro anos, Carol admite que a família terá um peso importante em sua decisão, a despeito da grande chance em sua carreira profissional. A jogadora ressalta, porém, que o plano de um segundo filho pode ser adiado por mais alguns anos por conta da seleção brasileira.
– Se eu tiver filho, vai ser daqui a uns três ou quatro anos. Não vai ter problema – destacou a atleta.
Sobre a renovação na posição de levantadora, Zé Roberto já declarou que no momento Ana Tiemi, Fabíola e Dani Lins são as principais candidatas. Apesar de ter mais de 30 anos, Marcelle também pode aparecer em futuras convocações.
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