| 21/08/2007 08h46min
Depois de 54 jogos em três semanas pela Ásia e Europa, o Grand Prix 2007 entra na fase final, a partir desta quarta, na cidade chinesa de Ningbo. O primeiro adversário do Brasil é a Polônia, invicta há seis partidas. O duelo abrirá a programação no Ningbo Beiluneua Gymnasium, às 2h30min (de Brasília). A primeira rodada das finais prosseguirá com Itália x Rússia (4h30min) e China x Holanda (8h30min). O Brasil tenta conquistar o heptacampeonato (1994, 96, 98, 2004, 05 e 06) após realizar a melhor campanha da fase classificatória.
As seis seleções jogarão entre si, de quarta a domingo. De acordo com a tabela da competição, o Brasil enfrentará depois, nesta ordem, Rússia (4º), Holanda (6º), Itália (3º) e China (que entra como 1º colocado por ser o país-sede). Quem conseguir o maior número de vitórias será o campeão, sendo que o ponto average (divisão dos pontos marcados pelos pontos sofridos) é o primeiro critério de desempate.
Ciente das dificuldades que o Brasil encontrará pela frente na fase final, o técnico José Roberto Guimarães lembra que a Polônia emplacou uma série de seis vitórias consecutivas no Grand Prix: 3 x 1 sobre a Itália, 3 x 2 sobre a China, 3 x 0 sobre a República Dominicana, 3 x 0 sobre a Rússia, 3 x 1 sobre o Japão e 3 x 1 sobre o Cazaquistão.
– A Polônia não foi tão bem na primeira fase e perdeu os três jogos em casa (Estados Unidos 3 x 2, China 3 x 2 e Rússia 3 x 0). Depois, ganhou as outras duas etapas. O Brasil precisa dar um enfoque grande no saque, até porque as polonesas têm uma recepção consistente. A líbero (Zenik) está atuando muito bem. É fundamental que o nosso time tenha equilíbrio na recepção para conseguir imprimir o ritmo durante a partida – afirma.
Zé Roberto afirma que a Polônia mudou a sua característica de jogo a partir do momento em que o italiano Marco Bonitta assumiu o comando da seleção, em março deste ano.
– A Polônia melhorou muito na recepção e no passe. Além disso, as jogadoras são altas e sabem jogar em velocidade. Com relação ao time do ano passado, a Polônia está mais forte e tem mais volume de jogo. Uma das boas novidades é a levantadora (Sadurek). No ataque, a Skowronsa e a Podolec têm bastante qualidade, respectivamente, na saída e na ponta, principalmente. Será uma partida difícil – alerta.
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