| 25/07/2007 21h49min
O chefe da delegação brasileira de boxe nos Jogos Pan-Americanos, o ex-boxeador Acelino "Popó" Freitas, não ficou satisfeito com o desempenho dos pugilistas brasileiros nesta quarta. Com cinco atletas classificados para as semifinais, o país foi derrotado em todas as lutas e trocou a possibilidade de medalhas de ouro por cinco bronzes.
– Não perdemos por falta de qualidade, mas sim, por falta de inteligência de nossos lutadores – lamentou o tricampeão mundial dos superpenas, que pediu mais malícia dos lutadores para enfrentar a contagem de pontos computadorizada. – Temos de entender que estamos lutando com a máquina. Não ganha quem bate mais, e sim, quem pontua – acrescentou o baiano, que também conquistou o cinturão dos leves em 2004 pela OMB.
O pugilista ainda evitou criar polêmica quanto à determinação dos resultados. Mesmo assim, não deixou de levantar dúvidas sobre alguns critérios.
– Não estou questionando a arbitragem ou querendo culpá-la, mas quando os brasileiros acertam golpes embaixo, não computam pontos. Na luta do Rogério, deram dois pontos em golpes embaixo – afirmou, referindo-se à derrota por 4 a 0 do superpesado Antônio Rogério Nogueira, o Minotouro, para o cubano Robert Alfonso.
Apesar das derrotas nesta quarta, Popó ainda acredita na possibilidade de bons resultados. O país tem Pedro Lima na final dos meio-médios e Everton Lopes na decisão do leves. O baiano espera vitórias de ambos.
– O ouro não está muito difícil. Pelo contrário, está muito perto. Merecemos um novo ídolo no boxe amador – finalizou Popó.
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