A Secretaria Estadual da Agricultura do Rio Grande do Sul mantém fechadas as fronteiras para a entrada de carnes e derivados, como medida preventiva ao contágio da febre aftosa, mas autorizou, a partir de hoje, a entrada de couro semi-industrializado, salgado e tratado com cloreto de sódio. As fábricas gaúchas de calçados enfrentavam problemas com proibição da entrada de couros de outros estados.

Segundo o presidente da Associação das Indústrias de Curtumes do Rio Grande do Sul (Aicsul), Paulo Griebler, o Estado depende em 85% do couro importado de outros estados do Brasil.

Mais de 40 caminhões carregados com carnes e sub-produtos estão retidos na fronteira de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, aguardando autorização para entrar no Estado. Segundo o secretário gaúcho da Agricultura, Odacir Klein, a entrada de outros produtos de origem animal só será liberada depois de rigorosos laudos técnicos.