| 26/10/2005 01h58min
RIO DE JANEIRO - O governo reforçou ontem as medidas de combate à febre aftosa e de prevenção à gripe aviária, duas doenças que ameaçam um dos setores mais importantes da economia. Por meio de um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no Diário Oficial da União, o governo criou um grupo de trabalho interministerial que terá a tarefa de coordenar e articular as ações do Estado para conter a expansão dos focos de aftosa.
Os focos de febre, comprovados no Mato Grosso do Sul e no Paraná, provocaram o veto de 43 países à carne bovina brasileira, que gera cerca de US$ 3 bilhões anuais em exportações. O grupo de trabalho também negociará o fim das restrições comerciais impostas pelos principais importadores de carnes do Brasil, que argumentaram problemas sanitários.
O governo também emitiu outro decreto para supervisionar as medidas de emergência associadas ao %26quot;Plano de Contingência Brasileiro para a Pandemia de Influenza%26quot;, que pretende
evitar a entrada da
gripe aviária no país.
O Brasil é o principal exportador mundial de carne de frango e de gado bovino. Além disso, o país é o terceiro exportador de carne de porco e possui importantes rebanhos de gado ovino e caprino. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que negociará com a Infraero a instalação de detectores de material orgânico nos aeroportos.
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