| 26/10/2005 10h25min
O presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antônio Ernesto de Salvo, criticou hoje as medidas adotadas pelos Estados para evitar a contaminação por febre aftosa. Eleito para o sexto mandato consecutivo, Antônio Ernesto classificou os procedimentos de exagerados.
– Os Estados, ao tomarem as suas medidas defensivas, não podem ir além das normais internacionais. Tem havido exagero. Alguns Estados têm proibido transporte de produtos vegetais, como se soja, melancia ou outra coisa pudesse transmitir a aftosa. E isso não está nas normas internacionais – disse em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha.
Antônio Ernesto destacou ainda que a opção de Santa Catarina por não vacinar o rebanho é um risco, mas que o Estado tem autonomia para decidir o que fazer. O presidente da CNA lembrou que é necessário cumprir as normas de abate e pagar a indenização aos produtores antecipadamente.
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