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 | 25/10/2005 10h46min

Santa Catarina se nega a vacinar o rebanho

Governo estadual afirma ter capacidade de isolar eventual animal infectado

O apelo do governador gaúcho Germano Rigotto não foi suficiente para que seu colega catarinense, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), voltasse atrás na decisão de manter Santa Catarina sem vacinação contra febre aftosa. Os dois governadores encontraram-se ontem em Florianópolis para discutir formas de se defender contra o vírus já identificado em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

– Se vacinarmos agora, a imunidade do gado ficará ainda mais baixa – afirmou Silveira.

Segundo o governador catarinense, se houver ingresso de algum animal infectado no território catarinense, a Secretaria de Agricultura está capacitada para isolar a área e sacrificar os animais e usar a vacinação exclusivamente neste local.

O rebanho catarinense é estimado em 3,5 milhões de cabeças e está há cinco anos sem receber a vacina. O Estado foi declarado pela Organização Mundial de Saúde Animal como área livre de aftosa com vacinação, em 1998, e, sem vacinação, pelo Ministério da Agricultura, em 2000. Há 14 anos, não há casos da doença. Mantendo-se sem vacinar, Santa Catarina, maior exportador de carne suína do país, tem acesso aos principais mercados do mundo.

CLAUDIA MARCELO/ DIÁRIO CATARINENSE/AGÊNCIA RBS
 

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