O dólar comercial abriu o pregão estável nesta terça-feira, ponte de feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos e da Independência no Brasil. A moeda americana estava cotada a R$ 2,337 na compra e R$ 2,339 na venda. No mercado futuro, para liquidação em outubro, a moeda caía há pouco 0,04, vendida a R$ 2,63.

Assim como ontem, os negócios devem ser reduzidos. A diferença é que os investidores estrangeiros, que não atuaram nesta segunda-feira, voltarão normalmente ao pregão. Os destaques hoje vão para os índices de inflação. Logo mais, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é utilizado pelo Banco Central para estabelecer a meta de inflação.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou deflação de 0,79% em agosto. Foi a quarta queda consecutiva - em julho, a redução foi de 0,40%. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem peso de 60% no indicador geral, cedeu 1,04%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, caiu 0,44%, contra alta de 0,13% em julho.

Ontem, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de São Paulo, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou em agosto deflação de 0,20%.

Nesta segunda-feira, o volume de negócios foi muito pequeno, com o feriado nos Estados Unidos. O dólar comercial fechou em alta de 0,34%, a R$ 2,337 na compra e R$ 2,339 na venda. O risco-país, termômetro da economia brasileira, subiu um ponto, para 407 pontos-base. A cotação oscilou conforme o fluxo e no final da tarde acabou consolidando a tendência de alta com a compra pelos importadores. Na máxima, o dólar chegou a R$ 2,344 e na mínima, R$ 2,315.