| 01/09/2005 10h44min
A balança comercial de agosto registrou superávit de US$ 3,672 bilhões, resultado da diferença entre exportações de US$ 11,348 bilhões e importações de US$ 7,676 bilhões,que atingiram um recorde histórico. O resultado é inferior ao de julho, mês que fechou com superávit recorde de US$ 5,011 bilhões, o maior de 2005 até o momento.
No acumulado do ano, o saldo positivo é de US$ 28,348 bilhões, com exportações de US$ 76,086 e importações de US$ 47,738 bilhões. Os números foram divulgados hoje, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Logo mais à tarde, o secretário interino de Comércio Exterior do Ministério, Armando Meziat, comentará os dados do comércio exterior brasileiro em agosto.
Para o ano, a estimativa do ministério é atingir os US$ 112 bilhões exportados, com US$ 38 bilhões de superávit. Para 2006, a meta é alcançar os US$ 120 bilhões em vendas para o Exterior.
O ministro Luiz Fernando Furlan já havia antecipado a possibilidade de recorde nas importações, destacando que o comércio de petróleo é um dos fatores que mais tem influenciado a balança comercial brasileira, tanto do lado das exportações quanto das importações.
Ele observou que o impacto está relacionado tanto ao preço internacional do produto quanto ao fato de a Petrobras estar vendendo e comprando petróleo do Exterior.
– Sempre tivemos a expectativa de que as importações cresceriam em velocidade maior – afirmou.
Para Furlan, o aumento das importações é um fenômeno positivo. Segundo ele, as importações são predominantemente de bens de capital, matérias-primas e componentes. Quanto a bens de consumo, o ministro destacou que esta categoria ainda representa uma parte muito pequena do total importado.
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