O superávit primário (receita menos despesas, excluindo os gastos com juros) da União (governo federal, estatais, Estados e municípios) em julho cresceu 32,9% sobre o mesmo mês em 2004 e atingiu R$ 8,796 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o saldo tinha sido de R$ 6,614 bilhões, uma diferença de 32,9%.

O superávit primário ocorre quando o setor público arrecada mais do que gasta. Geralmente, a sobra é usada para pagar os juros da dívida pública.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), o superávit acumulado nos primeiros sete meses do ano chegou a R$ 68,7 bilhões, equivalentes a 6,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Já nos 12 meses encerrados em julho, o superávit primário somou R$ 97,061 bilhões (5,16% do PIB). A meta para o ano é uma economia equivalente a 4,25% do PIB (R$ 83,849 bilhões).

O BC informou ainda que a dívida líquida total do setor público ficou em 51,3% do PIB em julho, contra 51% do PIB em junho. O déficit nominal (receitas menos despesas incluindo os gastos para pagamento de juros) nos 12 meses encerrados em julho é equivalente a 2,73% do PIB, contra déficit de 2,77% do PIB nos 12 meses encerrados em junho.