A missão que esteve na Rússia negociando o fim do embargo à carne brasileira retornou neste sábado, dia 5, ao Rio Grande do Sul. A retomada das exportações pelos russos foi anunciada na última quarta-feira e só depende da adequação dos pecuaristas gaúchos aos padrões da Rússia.

Segundo o delegado do ministério da Agricultura, Francisco Signor, as exigências não são rígidas.

– No caso da carne bovina, foi um debate muito grande, para acertarmos as condições e as garantias que o Brasil poderia oferecer à Rússia. Que seriam, no caso, identificação, além da maturação até os seis pontos Ph. E, com relação à carne suína, nós ficamos apenas com a maturação de 24 horas, para depois embargar – afirmou Signor em entrevista à Rádio Gaúcha.

Os produtores de carne suína do Rio Grande do Sul não deverão ter dificuldade de cumprir a exigência. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Suínos do Estado, Rogério Kerber, os produtores gaúchos já adotam medidas semelhantes às exigidas pelos russos.

Na próxima semana o Ministério da Agricultura irá discutir as exigências da Rússia com pecuaristas. No mês de abril um grupo de técnicos russos virá ao Estado para checar se os produtores estão cumprindo as medidas do acordo.