| 24/02/2005 19h29min
Atualmente, as hidrelétricas gaúchas estão operando a pleno vapor devido à estiagem. A usina de Jacuí está trabalhando com 100% da sua capacidade de geração de energia; Dona Francisca, 98%; Itaúba, 92%; e Passo Real, 78%. Segundo Andres, a média anual de geração das usinas gaúchas é de 65%.
Entre as oito usinas hidrelétricas com mais de 30 Megawatts (MW) instaladas no Estado, apenas Monte Claro interrompeu terça, dia 22, a geração de energia devido ao baixo nível do Rio das Antas. Porém, Machadinho, no Rio Pelotas, e Itá, no Rio Uruguai, na divisa com Santa Catarina e que fornecem a metade da sua energia ao Rio Grande do Sul, estão com apenas 20% e 25% da sua capacidade de geração, respectivamente, em razão do baixo nível dos seus reservatórios, que ficou abaixo de 30% nesta quinta.
– Se a falta de chuvas persistir, Machadinho e Itá devem suspender a geração nos próximos 15 dias – diz o secretário de Energia, Valdir Andres.
A usina à gás de Canoas também está trabalhando com o máximo da sua capacidade, que é de 160 MW. A usina térmica à carvão de Charqueadas está gerando a metade do seu potencial de 70 MW. As usinas à óleo diesel de Alegrete e Porto Alegre estão paradas devido ao alto custo de manutenção.
Apesar das dificuldades enfrentadas com a estiagem, nenhuma das cooperativas responsáveis por 17 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no interior do Estado, ligadas à Fecoergs, paralisaram totalmente a geração de energia. A geração de energia das PCHs, porém, está restrita a poucas horas do dia. Em média, a produção está em 20%.
– A situação só não é mais preocupante porque juntas estas PCHs representam menos de 2% da geração hídrica gaúcha – fala Andres.
As informações são do governo do Estado.
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