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As autoridades reguladoras do meio ambiente de algumas das 25 nações da União Européia (UE) recusaram-se nesta segunda, dia 29, a permitir que o milho geneticamente modificado (GM) fabricado pela Monsanto seja usado em rações animais. Por causa de preocupações com o ambiente e a saúde, a decisão deve contribuir para a redução das importações de produtos GM em todo o bloco econômico. Os ministros de cada uma das nações que se opuseram ao milho transgênico têm três meses para pôr fim às divergências e devolver a questão à Comissão Européia.
Na votação promovida pelo bloco sobre o tema em Bruxelas, oito nações votaram a favor, 12 contra e cinco se abstiveram. Neste ano produtores agrícolas dos Estados Unidos plantaram 728,4 mil hectares da variedade de milho MON863, em comparação com 161,9 mil hectares em 2003, o primeiro ano em que a variedade apareceu no mercado.
– Estamos decepcionados pelo fato de os países membros da UE não terem chegado a uma decisão favorável, apesar de este produto já ter recebido um parecer positivo da Agência de Segurança dos Alimentos da UE – disse o porta-voz da Monsanto, Bryan Hurley.
A comissão executiva da UE que exigiu que o produto recebesse três aprovações na área de biotecnologia autorizou em julho as importações de outra variedade de milho da Monsanto para ração animal e de outra variedade para consumo humano em outubro. Uma variedade alimentar produzida pela Syngenta também foi liberada em maio. As três ocorreram depois do surgimento de divergências entre os países da UE. Cerca de 30 pedidos aguardam aprovação pela União Européia.
De acordo com agências internacionais, Estados Unidos, Argentina e Canadá, os três maiores produtores de sementes transgênicas, apresentaram queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as restrições apresentadas pela UE aos alimentos transgênicos. Os EUA afirmaram em maio que queriam que as solicitações tramitassem "como rotina no processo de aprovação".
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