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Cientistas divulgaram nesta segunda, dia 29, estudo que afirma não existerem indícios de que a plantação de transgênicos prejudique o meio ambiente. O levantamento é considerado um dos maiores sobre o assunto já realizados na Grã-Bretanha.
O estudo foi conduzido pelo projeto Bright (sigla em inglês para Implicações Rotativas e Botânicas da Tolerância a Herbicidas Geneticamente Modificados), iniciado em 1999. Os cientistas examinaram variedades de beterraba e de canola que haviam sido manipuladas para suportarem o uso de determinados herbicidas.
O objetivo do projeto era simular a atividade agrícola e avaliar como transgênicos agem quando plantados num sistema de rotação de culturas com intervalos de quatro anos. As plantações transgênicas foram comparadas com cereais sem manipulação genética. Segundo os pesquisadores, usadas nesse sistema de rotação, elas não exauriram o solo das sementes necessárias para pássaros e vida selvagem.
– O que nós mostramos é que no caso dessas duas plantações, há formas de manejá-las que são bastante práticas. Portanto realmente parece haver uma série de razões pelas quais agricultores podem se interessar em cultivar essas plantações (transgênicas) – afirmou o coordenador do estudo, Jeremy Sweet.
A introdução de transgênicos na Grã-Bretanha, porém, parece improvável no curto prazo. No início deste ano, outro grande estudo sobre transgênicos, realizado pela empresa Farm-Scale Evaluations (FSE), concluiu que duas variedades de legumes geneticamente modificados eram mais nocivas à biodiversidade do que as variedades "normais".
Após a divulgação dos resultados da FSE, a ministra do Meio Ambiente da Grã-Bretanha, Margaret Beckett, anunciou que as empresas que queiram trazer transgênicos para o país terão de passar por um longo processo até conseguirem uma aprovação.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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